Mesmo quando tudo deixou de ser
está lá.
Quando a gente não vê,
ainda assim.
Matou,
mas vive.
e no poço onde a água secou,
tem,
no lençol da Terra,
no fundo da gente,
até na espera.
e na dor
sobretudo
e ainda na guerra,
até depois dela.
quando há perdição
mesmo até sem perdão
no caos, no vácuo, na ermidão,
persiste a centelha.
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