Este exagero sagitariano
Nos exaspera sem medo
Nos jogamos no abismo
De ponta cabeça
Sentindo o vento no peito
Este desespero em viver
abraçando tudo junto
Ao mesmo tempo
Com os braços e as pernas
Com o corpo quente
a profundidade das vísceras
e da alma latente
E este desapego
que fala foda-se fácil
e coloca o pé na estrada
De novo
Queremos ir lá
Para viver o agora
Com todos os poros
Como se não existissem
outras vidas
Como não se bastasse o sangue
em nossas veias para correr
Livre nos campos,
Sentimos sede
Brilhamos com o sol
Sentimos com lupa
tem quem não crê
diminui nosso sentir
chama de drama
de novela mexicana
mas nós
não vivemos pela metade
mas nós
não sabemos esconder
a verdade
Este exagero sagitariano
este desespero em viver
com as vísceras
esta coragem de arqueiro
com todos os poros
inteiro
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