eu não me encaixo
na sua caixa
na sua caixa
nas minhas costas
nasceram asas
nasceram asas
no meu coração
germinou uma flor
eu não me enquadro
na sua regra
germinou uma flor
eu não me enquadro
na sua regra
da sua blusa
eu sou a prega
eu sou a prega
se tô no mundo
é pra voar
na minha cabeça
não ponha seu cabresto
uso a parte de trás do espelho
como lousa pra desenhar
o que a gente não vê de frente
é realidade escondida ou ficção?
você me chama de louca
mas meu ócio tem mais sanidade
que suas 12 horas de trabalho
e da minha tpm sai mais verdade
do que a água parada no iato do seu lago
pra sua cadeira meu quadril é grande,
meus pés ficam soltos, minhas costas frouxas demais pra relaxar
sou o reverso da mente, sou o inconsciente
te amedronto de noite, te ilumino de manhã
com minhas poucas palavras,
mas minhas ideias latentes
você diz que não te acompanho,
te digo: sou de uma época bem para frente.
feita do caos que formou o universo
alimento sua alma todos os dias
sou a incerteza da vida
a fresta, a entrelinha, o contorno
mas sou também o abissal
bem blazê com o entorno
não adianta dizer que sou desmedida
não tem como me medir, nem pesar
sou a frente da sua batalha perdida
e a vitória que você nega ao seu coração
não adianta fugir da partida
ela vem e eu também
nem de se ser si mesmo.
bem de perto você não admite,
mas também não cabe na régua.
e eu fico com o ônus da briga,
do azar, das lágrimas e da trégua
a onda do mar vem ligeira
quando minha lua sobe
e fica cheia
você arrasta sua asa
pro meu mar e me culpa
porque sou seu medo
e seu ego visto com lupa
não tem solução pra você
porque eu que sou a perdição
como mulher sou a que te põe fogo
derrama sua água, te deixa pronto pro jogo
dizem que sou a maldição, que comi da maçã
é pra voar
na minha cabeça
não ponha seu cabresto
uso a parte de trás do espelho
como lousa pra desenhar
o que a gente não vê de frente
é realidade escondida ou ficção?
você me chama de louca
mas meu ócio tem mais sanidade
que suas 12 horas de trabalho
e da minha tpm sai mais verdade
do que a água parada no iato do seu lago
pra sua cadeira meu quadril é grande,
meus pés ficam soltos, minhas costas frouxas demais pra relaxar
sou o reverso da mente, sou o inconsciente
te amedronto de noite, te ilumino de manhã
com minhas poucas palavras,
mas minhas ideias latentes
você diz que não te acompanho,
te digo: sou de uma época bem para frente.
feita do caos que formou o universo
alimento sua alma todos os dias
sou a incerteza da vida
a fresta, a entrelinha, o contorno
mas sou também o abissal
bem blazê com o entorno
não adianta dizer que sou desmedida
não tem como me medir, nem pesar
sou a frente da sua batalha perdida
e a vitória que você nega ao seu coração
não adianta fugir da partida
ela vem e eu também
nem de se ser si mesmo.
bem de perto você não admite,
mas também não cabe na régua.
e eu fico com o ônus da briga,
do azar, das lágrimas e da trégua
a onda do mar vem ligeira
quando minha lua sobe
e fica cheia
você arrasta sua asa
pro meu mar e me culpa
porque sou seu medo
e seu ego visto com lupa
não tem solução pra você
porque eu que sou a perdição
como mulher sou a que te põe fogo
derrama sua água, te deixa pronto pro jogo
dizem que sou a maldição, que comi da maçã
e abri a caixa, pandora das maldições.
mas não adianta correr,
pois não tem como
você se deixar
você é você
e não adianta procurar em outro lugar
você também não está em nenhuma caixa
mas não adianta correr,
pois não tem como
você se deixar
você é você
e não adianta procurar em outro lugar
você também não está em nenhuma caixa
o tempo e o espaço não te determinam
não percebeu que somos um desenho do futuro
desamarrando os nós do passado
em mundos perdidos?
29/04/2020
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