quinta-feira, 13 de março de 2014

segunda-feira, 10 de março de 2014

todas
as pe(r)d(R)as
são preciosas


AQUILO QUE ANTES ERA O MÁXIMO








e os anos fizeram o mínimo












mas se isso for muito,

esqueça, com os anos

m i n ú s c u l o

DESAPAREÇA
vi que minha mesa era ali
dentro de casa
comigo mesma
meu destino
está (escrito)
em minhas
mãos

asas

de mãos atadas
sobre o nada
me deparo
desespero
e disparo
contra mim mesmo
com as mãos

atadas
em disparo
aperto
o gatilho
atalho
e retalho
apego
e castigo
aperto
com as mãos

destruo
com as mãos
intensa
com as mãos
aperto

com as mãos
dissipo
com as mãos
não me apego
aos nãos

com as mãos
eu pego
caco-a-caco
e prego
com as mãos

do lixo
com as mãos
um nicho
com as mãos
eu nasço
entre as mãos
e voo
pelo céu

linha das mãos

de destino em destino
me toco
que só me torno seu peregrino
se olhar com alma para as minhas mãos
Eu peno
e me perco
me olho
no trólei
de novo
do ovo
renasço
do aço
como fênix
do zênit

Senza...

Sem peso
Sem asa
Sem zêlo
Senzala
Sem Tejo
Sem casa
Sem nego
Sentada
Sem reza
Sem mala
Sem vento
Sem nada

Destino

O destino eu sei que ele vem
e mesmo andando pela minha mão
eu teimo em seguir pelos pés.
Em vão.