quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Acordo e me despeço
nas preces envelheço
Travesseiros me tecem
Manhãs me desvanecem
De teia de aranha tenho medo
Elas não gostam das manhãs
Sei quem sou
mas sempre faltam as partes
que não sei e que ainda serão

Padeço de perguntas
Amanheço com respostas
Queria alfazema em minha face
Tempero em meu coração, arde
o que me contém
o que me derrama
Sei mesmo que sou à parte.

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