terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Virá
tempo
sempre vem
talvez me fale:
onde estavam meus olhos?
em que formas rasas os perdi
não ousando mergulhar

Parece escuro e denso e frio
é doce é intenso é azul ultramar
porque não se aventura?
Sei que é mais e pode ainda ultrapassar
as fronteiras do eu
e ir além

As marcas de minha face
são histórias vividas
E você me olha sempre
que sei
Excêntrica, estranha, maluca?
Você admira algo aqui

Mas tem medo de sorrir...


Nadia, Catarina, Sofia...
Perdido entre formas?
Teu olhar quer mais, eu sei.

Mesmo de soslaio você me olha,
e à partir de agora
te olharei também.



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